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Querida Lola



Eu nunca me senti tão sufocada e com tanta vontade de sair de casa. Eu nunca pensei tanto nisso como penso agora. Eu nunca quis tanto isso. Tanto que eu o faria amanhã de manhã, pegaria e sairia, iria para o meu canto, respiraria no meu canto.

Eu mal consigo descrever o que to sentindo nos últimos meses e não me parece algo que vai se acalmar, pelo contrário, vai efervescer ainda mais. Vai chegar no seu ponto de ebulição e se derramar. É como sinto meu coração nesse momento, se eu pudesse mostra-lo, essa é a melhor forma de descrever minha sensação nesse momento.

E eu sei que a vida lá fora não é fácil, mas é extremamente necessária que se aconteça. Eu fico penso em quando conseguirei e preciso colocar uma meta para isso. Urgente, pra ontem. É como se meu corpo precisasse dessa paz, é como se o momento fosse urgente. É como se a vida pedisse. É time de vida, da minha vida. 


Sua Lola

Por Querida Lola


Sinto o gosto amargo da vida adulta, sinto como se estivesse sozinha, sinto que todo aparato financeiro para eu sobreviver (ou não!) depende só de mim.

O pior é que o meu senti em relação a isso é a mais pura verdade, não posso contar com ninguém e na situação que me encontro isso me desespera muito.

Fico tentando controlar a ansiedade, pensar positivamente, mas a realidade puxa. Grana pra pagar as contas, pra viver, pra sobreviver e se eu não tiver, é assim que será, eu louca de preocupação pra tentar dar um jeito.

Sempre tive consciência de guardar grana porque sei que não tenho com quem contar, não posso em hipótese alguma esperar que alguém me ajuda financeiramente.

Claro que nem gostaria de chegar nesse ponto mais crítico, mas é estranho não ter um mínimo de segurança quanto a isso quando vejo pessoas que tem os pais, tios ou sei lá o quem, que as ajudariam.

Me sinto sozinha na praia. Me sinto preocupada. Me sinto desesperada. E sinto que preciso loucamente sair disso, preciso me garantir. 


Sua Lola

Por Querida Lola


Estou eu aqui, desempregada de novo. Não exatamente por decisão minha dessa vez. Mas cá estamos novamente nessa situação, em 1 ano, pela segunda vez. Nunca tinha me acontecido algo assim.

Não quero mais uma vez entrar no buraco obscuro de pesar minha mente e me sentir culpada. Já fiz isso em outras situações. Parece que nunca supero. As decisões que tomei, certas ou erradas, foram tomadas. Passou. 

Talvez eu colha seus frutos, talvez já tenha colhido, mas o que sei, é que preciso aprender e superar. Nas duas últimas situações, hoje sinto que podia ter segurado mais, ter sido mais firme comigo mesma, ter tido mais força. 

Não posso mudar o que passou. Tentei mudar o presente, mas a decisão final não foi minha. É isso, fazer o que? seguir. Essa é a sempre a alternativa disponível de imediato, como eu mesma citei no "Se não houvesse pandemia".

As nossas opções são diversas, mas dessa vez, quero escolher a que me ergo, que sigo firme, que vejo outros horizontes, que me fortaleço, que me conheço mais. Dessa vez quero ter mais força e cuidado comigo mesma, quero enxergar o caminho. 

Com desejo de força, sua Lola. 

Por Querida Lola


Não segura esse choro, chora mesmo. Como dizem, lágrimas limpam a alma, mas acima de tudo, alivia o coração. As coisas turbulentas precisam também ser enxergadas de outra forma, pelo simples fato que precisa-se tentar manter a calma. 

Não dá pra ver luz no fim do túnel se sua cabeça está abaixada. Não é possível enxergar oportunidade, quando se está cego no caos. Não pode-se ver possibilidades, quando se está focado no problema. 

É meu novo mantra, tento repeti-lo mentalmente na minha cabeça desde ontem. Desde o primeiro momento desse novo problema, tento manter a calma, respirar e manter a calma. 

O que seria da vida sem problemas? seria perfeita. Mas como não pode-se fugir da realidade, seguimos aqui, respirando, buscando força, amor e perseverança. Buscando equilíbrio. A gente não fala só para parecer bonito, repetimos isso para nos centrarmos.

Para aprender. Afinal, em dado tempo da vida, você já deve ter passado por outras tretas, acredito não estar errada quanto a esse fato. Sendo assim, refiz esses momentos na minha mente e em nenhum deles, minha reação de nervoso e alta ansiedade resolveu nada, só me deixou ainda mais ansiosa. 

Não é nada fácil lidar com ansiedade e alta preocupação. Mas sigo repetindo esses mantras e trazendo esses pensamentos a mente. Mas se houver vontade de chorar, choro. Pra aliviar fisicamente a alma e o coração. 


Com amor, sua Lola

Por Querida Lola


O amor é mesmo uma coisa doida. Não deixa ninguém preparado, mas bate forte, chega assim, de uma hora pra outra, do nada, mas encaixa como tem que ser. Eu mesma escrevi essa frase há exatos 3 anos, em o "O amor é mesmo doido".

E não é que esse tempo depois eu tenho que concordar, o amor é mesmo uma coisa de doido. Ele chega e se apronta, traz felicidade, carinho, cuidado, é intenso, aconchegante, é abraço forte, é calmaria, é leve e lindo

É relação saudável, não é super apegado, é gostoso, é grude, é mel puro. É também aprendizado, crescimento e evolução. Precisa ser e ter tudo isso, precisa ser equilíbrio, de sentimentos e atitudes.

Ah o amor, ele vem assim, mansinho, mas derruba. Quando derruba de amor, a gente nem sente, não machuca, aperta com força, entrelaça, amarra, une corações. 

É forte. É sincero. É amor antes de ser qualquer outra coisa. É genuíno e puro. É amor, simples assim. E ele, meus caros, chega assim, de uma hora pra outra, do nada, mas encaixa como tem que ser.

Com amor, sua Lola

Por Querida Lola


Organizando seus emails, ela vai encontrando alguns que se auto mandava, normalmente para salvar algum arquivo que gostasse e pudesse usar depois. Esses arquivos eram, em sua grande maioria, fotos. Essas fotos, em grande parte, eram relacionadas a viagens. 

Dias antes ela estava pensativa sobre o que tinha de maior desejo no coração anos atrás e o que a fizera mudar. Lembra-se bem que sua vida girava em torno de programar suas sonhadas viagens, em ter uma vida de liberdade para viver em qualquer lugar, não gostava da ideia de se apegar a um chão fixo.

Percebe que os últimos dois anos fugiram um pouco desse desejo, parece correnteza de um rio, que a descer pelo seu próprio curso, facilita a ida do barquinho, e assim, fica mais cômodo só seguir. 

O que ela percebeu agora é que nesse caminho tem pedras grandes demais que impedem o curso perfeito daquele barco. E o mais louco, esse curso natural do rio é seguido por muitas pessoas, e ele geralmente funciona para muitos desses aventureiros. 

Mas talvez nem sempre ele seja realmente uma formula - basta seguir e pronto, eis o destino perfeito. Não, não mesmo. Ela percebeu que na verdade, nesse caminho, perdeu-se do porque realmente havia saído da costa, entrado naquele barco e seguido rio abaixo. 

Algo estava fora do eixo, parece que no caminho, algumas coisas haviam ficado no caminho. Ela queria mesmo ancorar? ela queria mesmo parar naquele porto? ou o estava fazendo por pensar que seguir o mesmo percurso parecia enfim o melhor? 

Ela pensou tanto sobre o caminho que seguiria, corria atrás disso e sonhava demais - já viajava na imaginação antes mesmo de estar fisicamente ali. Devia ela parar e voltar? mudar a direção e ir para onde sempre quis? parecia tarde demais, parecia arriscado e agora não estava completamente só.

Mas ela sempre pensa que ao chegar ao final desse jornada, quer estar com o coração cheio de satisfação. Esse caminho a deixará assim ou só lhe dará uma viagem sossegada ao modo tradicional?

Com amor, sua Lola
Por Querida Lola
Mude o foco – Seasons&Co.

Se não houvesse pandemia, mas ainda assim, os acontecimentos da minha vida estivessem todos da mesma forma que estão agora, será que eu agiria do mesmo modo? será que meu estado físico e psicológico estariam abalados de qualquer maneira ou será que realmente está mais pesado e conflituoso por conta de toda carga dos acontecimentos atuais. 

Esse pensamento não tem a mínima pretensão de tirar o peso terrível da pandemia - ou de todos os outros fatos difíceis que estamos lidando como comunidade mundial e humana, mas peguei-me pensando em como seria minha reação com a vida, com as mazelas e tristezas, se os fatos desse anos acontecessem ainda assim, mas fora de uma crise mundial de saúde - política, social e etc. 

Afinal, parece que o ano está com uma especial nuvem cinza deixando tudo ainda pior. Mas, pensando que as coisas aconteceriam de qualquer forma, eu realmente sentiria isso tudo? eu reagiria assim? eu sentiria assim? bem, não sei por ai, mas aqui, para essa quem vos fala, os sentimentos estão todos a flor da pele e para controlá-los, está sendo necessário fatores externos, muita tentativa de auto controle, força, fé, esperança, ouvir conselhos, fazer yoga.. distrações e uma forte tentativa de pensamento positivo. 

Bom, como em qualquer ano e em qualquer situação da vida: é preciso seguir! Essa é sempre a alternativa disponível de imediato. 

Sua Lola
Por Querida Lola
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Hey! Eu sou a Lola. Tenho 26 anos, moro do Distrito Federal e aqui falamos sobre sentimentos, experiências de vida e sonhos, talvez você até se identifique com algumas coisas, então é um prazer tê-lo aqui. Bom, meu maior sonho na vida é viajar pelo mundo e quem sabe ser escritora. Adoro as segundas feiras, uso hipérbole o tempo todo, nunca fico sem esmalte, amo o céu e quero muito ter uma porquinha de estimação. Pegue um café e fique a vontade, querido leitor, o espaço é nosso!

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