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Querida Lola


Estou eu aqui, desempregada de novo. Não exatamente por decisão minha dessa vez. Mas cá estamos novamente nessa situação, em 1 ano, pela segunda vez. Nunca tinha me acontecido algo assim.

Não quero mais uma vez entrar no buraco obscuro de pesar minha mente e me sentir culpada. Já fiz isso em outras situações. Parece que nunca supero. As decisões que tomei, certas ou erradas, foram tomadas. Passou. 

Talvez eu colha seus frutos, talvez já tenha colhido, mas o que sei, é que preciso aprender e superar. Nas duas últimas situações, hoje sinto que podia ter segurado mais, ter sido mais firme comigo mesma, ter tido mais força. 

Não posso mudar o que passou. Tentei mudar o presente, mas a decisão final não foi minha. É isso, fazer o que? seguir. Essa é a sempre a alternativa disponível de imediato, como eu mesma citei no "Se não houvesse pandemia".

As nossas opções são diversas, mas dessa vez, quero escolher a que me ergo, que sigo firme, que vejo outros horizontes, que me fortaleço, que me conheço mais. Dessa vez quero ter mais força e cuidado comigo mesma, quero enxergar o caminho. 

Com desejo de força, sua Lola. 

Por Querida Lola


Não segura esse choro, chora mesmo. Como dizem, lágrimas limpam a alma, mas acima de tudo, alivia o coração. As coisas turbulentas precisam também ser enxergadas de outra forma, pelo simples fato que precisa-se tentar manter a calma. 

Não dá pra ver luz no fim do túnel se sua cabeça está abaixada. Não é possível enxergar oportunidade, quando se está cego no caos. Não pode-se ver possibilidades, quando se está focado no problema. 

É meu novo mantra, tento repeti-lo mentalmente na minha cabeça desde ontem. Desde o primeiro momento desse novo problema, tento manter a calma, respirar e manter a calma. 

O que seria da vida sem problemas? seria perfeita. Mas como não pode-se fugir da realidade, seguimos aqui, respirando, buscando força, amor e perseverança. Buscando equilíbrio. A gente não fala só para parecer bonito, repetimos isso para nos centrarmos.

Para aprender. Afinal, em dado tempo da vida, você já deve ter passado por outras tretas, acredito não estar errada quanto a esse fato. Sendo assim, refiz esses momentos na minha mente e em nenhum deles, minha reação de nervoso e alta ansiedade resolveu nada, só me deixou ainda mais ansiosa. 

Não é nada fácil lidar com ansiedade e alta preocupação. Mas sigo repetindo esses mantras e trazendo esses pensamentos a mente. Mas se houver vontade de chorar, choro. Pra aliviar fisicamente a alma e o coração. 


Com amor, sua Lola

Por Querida Lola


O amor é mesmo uma coisa doida. Não deixa ninguém preparado, mas bate forte, chega assim, de uma hora pra outra, do nada, mas encaixa como tem que ser. Eu mesma escrevi essa frase há exatos 3 anos, em o "O amor é mesmo doido".

E não é que esse tempo depois eu tenho que concordar, o amor é mesmo uma coisa de doido. Ele chega e se apronta, traz felicidade, carinho, cuidado, é intenso, aconchegante, é abraço forte, é calmaria, é leve e lindo

É relação saudável, não é super apegado, é gostoso, é grude, é mel puro. É também aprendizado, crescimento e evolução. Precisa ser e ter tudo isso, precisa ser equilíbrio, de sentimentos e atitudes.

Ah o amor, ele vem assim, mansinho, mas derruba. Quando derruba de amor, a gente nem sente, não machuca, aperta com força, entrelaça, amarra, une corações. 

É forte. É sincero. É amor antes de ser qualquer outra coisa. É genuíno e puro. É amor, simples assim. E ele, meus caros, chega assim, de uma hora pra outra, do nada, mas encaixa como tem que ser.

Com amor, sua Lola

Por Querida Lola


Organizando seus emails, ela vai encontrando alguns que se auto mandava, normalmente para salvar algum arquivo que gostasse e pudesse usar depois. Esses arquivos eram, em sua grande maioria, fotos. Essas fotos, em grande parte, eram relacionadas a viagens. 

Dias antes ela estava pensativa sobre o que tinha de maior desejo no coração anos atrás e o que a fizera mudar. Lembra-se bem que sua vida girava em torno de programar suas sonhadas viagens, em ter uma vida de liberdade para viver em qualquer lugar, não gostava da ideia de se apegar a um chão fixo.

Percebe que os últimos dois anos fugiram um pouco desse desejo, parece correnteza de um rio, que a descer pelo seu próprio curso, facilita a ida do barquinho, e assim, fica mais cômodo só seguir. 

O que ela percebeu agora é que nesse caminho tem pedras grandes demais que impedem o curso perfeito daquele barco. E o mais louco, esse curso natural do rio é seguido por muitas pessoas, e ele geralmente funciona para muitos desses aventureiros. 

Mas talvez nem sempre ele seja realmente uma formula - basta seguir e pronto, eis o destino perfeito. Não, não mesmo. Ela percebeu que na verdade, nesse caminho, perdeu-se do porque realmente havia saído da costa, entrado naquele barco e seguido rio abaixo. 

Algo estava fora do eixo, parece que no caminho, algumas coisas haviam ficado no caminho. Ela queria mesmo ancorar? ela queria mesmo parar naquele porto? ou o estava fazendo por pensar que seguir o mesmo percurso parecia enfim o melhor? 

Ela pensou tanto sobre o caminho que seguiria, corria atrás disso e sonhava demais - já viajava na imaginação antes mesmo de estar fisicamente ali. Devia ela parar e voltar? mudar a direção e ir para onde sempre quis? parecia tarde demais, parecia arriscado e agora não estava completamente só.

Mas ela sempre pensa que ao chegar ao final desse jornada, quer estar com o coração cheio de satisfação. Esse caminho a deixará assim ou só lhe dará uma viagem sossegada ao modo tradicional?

Com amor, sua Lola
Por Querida Lola
Mude o foco – Seasons&Co.

Se não houvesse pandemia, mas ainda assim, os acontecimentos da minha vida estivessem todos da mesma forma que estão agora, será que eu agiria do mesmo modo? será que meu estado físico e psicológico estariam abalados de qualquer maneira ou será que realmente está mais pesado e conflituoso por conta de toda carga dos acontecimentos atuais. 

Esse pensamento não tem a mínima pretensão de tirar o peso terrível da pandemia - ou de todos os outros fatos difíceis que estamos lidando como comunidade mundial e humana, mas peguei-me pensando em como seria minha reação com a vida, com as mazelas e tristezas, se os fatos desse anos acontecessem ainda assim, mas fora de uma crise mundial de saúde - política, social e etc. 

Afinal, parece que o ano está com uma especial nuvem cinza deixando tudo ainda pior. Mas, pensando que as coisas aconteceriam de qualquer forma, eu realmente sentiria isso tudo? eu reagiria assim? eu sentiria assim? bem, não sei por ai, mas aqui, para essa quem vos fala, os sentimentos estão todos a flor da pele e para controlá-los, está sendo necessário fatores externos, muita tentativa de auto controle, força, fé, esperança, ouvir conselhos, fazer yoga.. distrações e uma forte tentativa de pensamento positivo. 

Bom, como em qualquer ano e em qualquer situação da vida: é preciso seguir! Essa é sempre a alternativa disponível de imediato. 

Sua Lola
Por Querida Lola
Estou cansada! | Temos que falar sobre isso - TQFSI

Porque eu to tão triste? Porque eu to tão desmotivada? eu completamente sem foco. Eu to me sentindo sem direção, não sei para onde ir e muito menos para onde quero ir. E a cada dia isso piora meu estado, parece que me puxa para uma escuridão de tristeza e desmotivação. Eu sem trabalhar, em parte por ter sido mandada embora, senti um alivio, não queria mais fazer aquilo, tive parte de decisão. Mas e agora, o que eu faço da minha vida? já estou há um mês assim, preocupada com o futuro, com o que seguir e como ganhar dinheiro. 

Eu to realmente me sentindo muito mal, só to triste e quero ficar isolada. Não consigo falar sobre o que to sentindo e muito menos acho que alguém vai conseguir me ajudar. Tudo que começo a me propor vai por água a baixo rapidamente: empresa de Delivery de orgânicos, Instagram de conteúdo, aprender gestão de tráfego, gestão de projetos ou atendimento, além de nunca terminar nada eu nem sei o que realmente quero com isso tudo, nem sei pra onde quero ir. Sei que não amo a área que me formei, mas para onde diabos eu vou. Eu não sei nada com propriedade e to em um momento profundo de desânimo para tentar descobrir sozinha. Estou piorando meu estado de espirito, conviver comigo não ta nada fácil, eu ando ainda menos agradável, simpática e com vontade de conviver. 

To completamente anestesiada num estado de espirito horrível, nem sei por onde ir para achar uma melhora. A cada vez que penso nisso, penso em como no fundo eu quero fazer algo que eu goste ou tenha interesse em aprender e não ter de seguir o que me formei pra ser (e dentro disso tem o peso do fies que me aterroriza a cada instante). 

O QUE DIABOS EU QUERO DA VIDA? como vou ganhar dinheiro, ser realizada, me sustentar e sair de casa? parece que nunca. 

Com amor, sua Lola
Por Querida Lola

Seios envelhecem mais rapidamente que o resto do corpo | Super

Finalmente, depois de anos desejando isso, aconteceu!

Eu coloquei o tão falado silicone. Queria discorrer sobre isso, estou quase completando 3 meses de cirurgia, literalmente o pior já passou, o primeiro mês no pós cirúrgico foi bem complicado, nada tão simples, mas passou. Tive uma cirurgia tranquila, meu médico foi ótimo, conseguir juntar a grana e pagar tudo a vista, o que é uma sensação ótima, e pois bem, o decorrer de todo processo foi realmente ótimo. Mas queria abordar mais sobre o que senti e como foi essa mudança. 

Eu sempre quis colocar silicone, falo sempre porque desde que me entendo por um jovem adolescente que observa o próprio corpo eu falo sobre isso, com o passar do tempo e a vida adulta, não mudou em nada esse desejo. Tive um período antes de ter decidido de fato ir atrás de tentar me gostar sem ele, tentar ter esse ponto forte de amor próprio, mas muito pessoalmente falando, entendi que uma coisa não necessariamente precisava da outra, continue que vou tentar explicar, querido leitor. 

Pois bem, eu percebi que era algo que realmente me incomodava, algo muito intimo, e que assim, eu poderia tentar me observar sem ele, começar a seguir referência de meninas que usavam seus seios pequenos naturais e usavam roupas que se adequavam aos corpos delas, isso me fez enxergar beleza nisso, eu sempre as achei lindas, não acho que toda menina precisa colocar, não mesmo, longe disso. O meu problema era comigo, e eu também comecei a perceber mais isso, a focar mais em mim e que tudo bem se eu quisesse mesmo colocar, era uma baita decisão mudar meu corpo, mas eu realmente sentia que isso me faria sentir melhor. 

Então ta, coloquei. Mas o outro ponto que mexeu comigo no pós foi que, eu sempre imaginei que isso transformaria minha auto estima como mágica, eu iria me achar linda a partir daquilo, mas não foi assim, esse foi meu choque. Mudar essa parte do meu corpo foi a decisão certa pra mim, mudou minha confiança e me senti realmente melhor fisicamente. Mas isso não era a chave que eu achava que seria, não era mesmo. Auto estima é cabeça, é coração, precisa se mudar por dentro, talvez nem sempre mudar algo fisicamente buscando isso seja a solução.

E é uma verdade! eu percebi que poderia encontrar outras coisas que não gostava em mim e focar nisso, seria mais um looping de auto ódio e crítica, nada saudável, então no meu pós, eu comecei a pensar mais sobre isso, a focar que eu precisava mudar como eu me via, precisava pensar mais sobre isso e a me gostar, caso contrário, o silicone não faria isso por mim. Então eu queria falar que não basta deixarmos toda questão da auto estima em cima de uma cirurgia, de um resultado. É cabeça, eu precisei mudar a chavinha aqui dentro e não focar em outro problema que talvez encontremos ao olhar no espelho ou ao nos comparamos com alguém. 

Pois bem, sobre o resultado em si, que também é foco aqui, eu amei, achei o tamanho ideal para mim e amei ter esse apetrecho em mim, hoje, tenho ainda mais certeza de que era algo que eu precisava mesmo, de me fez sentir melhor comigo mesma, e eu adoro ter aqui, ficou ótimo mesmo. 

Com amor, sua Lola

 
Por Querida Lola
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Hey! Eu sou a Lola. Tenho 26 anos, moro do Distrito Federal e aqui falamos sobre sentimentos, experiências de vida e sonhos, talvez você até se identifique com algumas coisas, então é um prazer tê-lo aqui. Bom, meu maior sonho na vida é viajar pelo mundo e quem sabe ser escritora. Adoro as segundas feiras, uso hipérbole o tempo todo, nunca fico sem esmalte, amo o céu e quero muito ter uma porquinha de estimação. Pegue um café e fique a vontade, querido leitor, o espaço é nosso!

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