Resenha O diário de Anne Frank
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A história começa pouco antes do início da segunda guerra mundial, ainda tinha relatos de Anne sobre idas a escola e sua casa, convivência normal na cidade e família, até que pouco tempo após o estouro do início da guerra começa, e assim a perseguição aos judeus, a família de Otto Frank procura abrigo, onde se escondem em um esconderijo no sótão de um armazém, contando com a ajuda de (nome da dona do local), junto com outra família (nome da outra família).
O espeço do local é pequeno, não tinha sequer banheiro, obrigando eles a fazer suas necessidades em um balde grande, a dormirem todos praticamente juntos, e aprenderem a conviver mesmo sem muita afinidade. As dificuldades relatadas por Anne são muitas, e nesse meio tempo se passam 2 anos. Tempo em que Anne manteve a esperança viva em seu coração, percebe-se isso claramente durante os textos escritos em Kitty, nome dado ao seu diário, tal este desconhecido pelos demais moradores da casa.
É muito interessante ver a mudança de Anne nesse meio tempo, a maturidade que ela adquiri ainda mais diante a situação. A um fato muito legal nesses acontecimentos, Anne começa a se aproximar muito do filho de (nome do cara), os dois viviam indo pra um espaço vazio da casa pra conversar, e está foi uma das partes que mais me agoniou, porque eles estavam naquela fase de quase dar o primeiro beijo, mas infelizmente não deu tempo que isso acontecesse. Além de todos os acontecimentos dentro da casa, das dificuldades em dividir o espaço com outra família, e viverem com medo dos nazistas, a essência de Anne descrita no livro é incrível, ela sonhava em ser escritora ou jornalista, falava da natureza e Deus de forma simples e amorosa, planejava sua vida quando tudo aquilo acabasse, era boa, tinha sentimentos bons, uma menina linda, que me dói ao lembrar de tudo que ela não pôde viver.
É impressionante como a força e esperança dela transmite ao leitor o mesmo sentimento, inclusive de que ela vai sobreviver e viver tudo o que sempre sonhou. Mas infelizmente não foi isso que aconteceu, dia 1º de agosto de 1945 os nazistas descobriram o esconderijo deles, e todos foram levados para campos de concentração, Anne resistiu ainda alguns meses, mas faleceu devido a uma infecção. O único sobrevivente foi Otto Frank, pai de Anne, que foi quem encontrou o diário de Anne e deu processo para que ele fosse publicado.
Com amor, Lola.
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